terça-feira, 15 de dezembro de 2009

LENDAS AMAZÔNICAS



A nossa região Amazônica sempre foi povoada por mitos e seres mágicos. As lendas amazônicas sempre foram contadas em rodas de conversa ou a beira de um rio. Esse blog tem como objetivo aproximar você desse mundo mágico e misterioso. Preparem-se para entrar em mundo encantado e misterioso e para conhecer mais sobre as principais lendas da região Norte: da Cobra Grande, da Vitória Régia, do Uirapuru, do Boto e da Iara. Agora, preparem-se e vamos estudar esse mundo repleto de magia e fantasia.

A LENDA DO UIRAPURU

O pássaro de pluma vermelha e canto maravilhoso é atingido pela flecha de uma donzela apaixonada, transformando-se num belo e forte guerreiro. Porém, um feio e aleijado feiticeiro enciumado, possuidor de uma flauta encantada, através de sua linda música faz com que o jovem desapareça, restando somente sua bela voz na mata. Dificilmente vemos o uirapuru, mas ouvimos com freqüência seu canto inédito. Único do mundo, misteriosa ave de canto lendário, quando o Uirapuru canta, todas as outras aves ao redor se calam e quem ouvir sentirá muita paz.

Poucos dizem ter conseguido ver e ouvi-lo cantando, porém descrevem sua plumagem de formas diferentes, confirmando assim uma Lenda que diz, “quando ele permite que o vejam”, aparece sempre disfarçado para confundir com outras aves.

A LENDA DA MATINTA PEREIRA

Conta a lenda, que à noite, um assobio agudo perturba o sono das pessoas e assusta as crianças, ocasião em que o dono da casa deve prometer tabaco ou fumo. Ao ouvir durante a noite, nas imediações da casa, um estridente assobio, o morador diz:: - Matinta, pode passar amanhã aqui para pegar seu tabaco. No dia seguinte uma velha aparece na residência onde a promessa foi feita, a fim de apanhar o fumo. A velha é uma pessoa do lugar que carregaria a maldição de "virar" Matinta Perera, ou seja, à noite transformar-se neste ser indescritível que assombra as pessoas. A Matinta Perera pode ser de dois tipos: com asa e sem asa. A que tem asa pode transformar-se em pássaro e voar nas cercanias do lugar onde mora. A que não tem, anda sempre com um pássaro, considerado agourento, e identificado como sendo "rasga-mortalha". Dizem que a Matinta, quando está para morrer, pergunta:" Quem quer? Quem quer?" Se alguém responder "eu quero", pensando em se tratar de alguma herança de dinheiro ou jóias, recebe na verdade a sina de "virar" Matinta Perera.

A LENDA DO BOTO

Quem viaja pelo interior de qualquer estado da Amazônia já ouviu falar da lenda de um belo rapaz desconhecido, de roupas brancas, sapatos brancos e o característico chapéu branco que busca encobrir parte do rosto e o buraco que traz no alto da cabeça: é o boto!
Nas festas ou à beira de trapiches, sempre haverá, segundo a crendice popular, um boto a espreitar alguma moça ingênua e, de preferência, virgem ou menstruada. Alguns descrevem até o andar da visagem: dizem que é meio desajeitado e que muitas vezes locomove-se com certa dificuldade pelo pouco hábito em terra firme. Outros já o descrevem como alguém muito alinhado, porém calado demais para os costumes da região. Por isso, logo se desconfia de que é algo sinistro.
No entanto, para as moças novas que porventura estejam a olhar alguma festa de interior, nada de estranho o boto lhe parece. Muito pelo contrário! A paixão é à primeira vista! Quando se dão conta já foram conquistadas.
Contam os caboclos que depois que o Boto consegue o que quer, ou seja, conquistar a moça escolhida, sai na carreira e se joga no primeiro braço de rio ou igarapé. Nessa hora é que todos se dão conta de que não era um rapaz qualquer, mas o boto!


A LENDA DA COBRA GRANDE

A Cobra grande é uma lenda amazônica que fala de uma imensa cobra, também chamada Boiúna, que cresce de forma desmensurada e ameaçadora, abandonando a floresta e passando a habitar a parte profunda dos rios. Ao rastejar pela terra firme, os sulcos que deixa se transformam nos igarapés. Conta a lenda que a cobra-grande pode se transformar em embarcações ou outros seres. Aparece em numerosos contos indígenas. Um deles conta que em uma certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna, deu à luz a duas crianças gêmeas. Uma delas, má, atacava os barcos, naufragando-os.

LENDA DA VITÓRIA RÉGIA

Conta a lenda que uma uma linda índia Naiá apaixonou-se por Jaci (a lua), que brilhava no céu a iluminar as noites, Nos contos dos pajés e caciques, jaci de quando descia à terra para buscar alguma virgem e transformá-la em estrela do céu para lhe fazer companhia. Naiá, ouvindo aquilo, quis também virar estrela para brilhar ao lado de Jaci.
Durante o dia, bravos guerreiros tentavam cortejar Naiá, mas era tudo em vão, pois ela recusava todos os convites de casamento. E mal podia esperar a noite chegar quando saia para admirar Jaci, que parecia ignorar a pobre Naiá.
esperava sua subida e descida no horizonte e já quase de manhãzinha saia correndo em sentido oposto ao Sol para tentar alcançar a Lua.Corria e corria até cair de cansaço no meio da mata.
Noite após noite, a tentativa de Naiá se repetia.Até que adoeceu.De tanto ser ignorada por Jaci, a moça começou a definhar.
Mesmo doente, não havia uma noite que não fugisse para ir em busca da lua.Numa dessas vezes, a índia caiu cansada à beira de um igarapé.Quando acordou, teve um susto e quase não acreditou: o reflexo da lua nas águas claras do Igarapé a fizeram exultar de felicidade! Finalmente estava ali, bem próxima de suas mãos.Naiá não teve dúvidas: mergulhou nas águas profundas mas acabou se afogando.
Jaci, vendo o sacrifício da índia, resolveu tranaformá-la numa estrela incomum.Odestino de Naiá não estava no céu, mas nas águas a refletitr o clarão do luar.Naiá virou a Vitória Régia, a grande flor amazônica de águas calmas que só abre suas pétalas ao luar.


TAREFAS

VAMOS PRODUZIR!
É HORA DE FAZER AS TAREFAS!


Essa atividade tem como objetivo colocar o aluno em contanto com as principais lendas da região Norte.

A atividade será dividida em três momentos.

1ª divisão dos grupos;
2ª Busca e coleta de informações;
3ª Apresentação oral da atividade.

Os grupos serão:

1ª Grupo: Lenda da cobra Grande;
2ª Grupo: Lenda da vitória-régia;
3ª Grupo: Matinta perera;
4ª Grupo: Uirapuru e
5ª Grupo: Boto


Avaliação:



A avaliação ocorrera durante toda a atividade levando em consideração:

Participação
Interesse
Domínio na apresentação e
relação aluno-aluno durante apresentação


Boa Sorte!!!!!!!!!!!

VÍDEO VITÓRIA RÉGIA

VIDEO UIRAPURU

VIDEO COBRA GRANDE

VIDEO BOTO

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

ONDE PESQUISAR:

www.youtube.com.br
www.amazoniadeaaz.com.br
www.lendasdopara.com.br